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José Bonifácio de Andrada e Silva

 

 

Brasileiro de família abastada, nascido em 1763 na cidade de Santos, José Bonifácio estudou Ciências Naturais e Direito em Coimbra, adquirindo considerável reputação como professor universitário. Após percorrer por dez anos várias regiões da Europa, retornou para Portugal e em 1800 recebeu o título de doutor em filosofia, destacando-se também como geólogo e metalurgista, quando fundou a primeira cátedra de metalurgia lusitana. Tornando-se intendente-geral das minas de Portugal, ganhou cargos de relevância, passando a chefiar a polícia do Porto, após a expulsão dos franceses que haviam invadido Portugal em 1807 durante a expansão napoleônica. José Bonifácio foi presidente da junta governativa de São Paulo (1821) e posteriormente assessor e ministro de D. Pedro, juntamente com seu irmão Martim Francisco. Tornou-se o principal organizador da Independência do Brasil com atuação destacada no processo constitucional. Seu liberalismo porém, limitava-se ao discurso ou a alguma literatura que produziu sobre a necessidade de abolição gradual da escravidão. Na prática foi um assumido defensor dos escravocratas. Colocou-se em apoio à regência de D. Pedro de Alcântara. Proclamada a Independência, organizou a ação militar contra os focos de resistência à separação de Portugal, e comandou uma política centralizadora. Durante os debates da Assembléia Constituinte, deu-se o rompimento dele e de seus irmãos Martim Francisco Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Ribeiro de Andrada Machado e Silva com o imperador. Em 16 de julho de 1823, D. Pedro I demitiu o ministério e José Bonifácio passou à oposição. Após o fechamento da Constituinte, em 11 de novembro de 1823, José Bonifácio foi banido e se exilou na França por seis anos. De volta ao Brasil, e reconciliado com o imperador, assumiu a tutoria de seu filho quando Pedro I abdicou, em 1831. No entanto, acusado de tentar promover a volta de Dom Pedro I, com intuito de tornar este regente durante a adolescência de Dom Pedro II, Bonifácio foi preso em 15 de dezembro de 1833, e mandado para a Ilha de Paquetá. Mais tarde foi absolvido, passando a residir em Niterói, onde morreu.

 

Ernesto Beckmann Geisel

 

Nasceu em Bento Gonçalves, no Rio Grande do Sul, em 3 de agosto de 1907. Estudou no Colégio militar de Porto Alegre onde conclui o curso com 1° da turma (1921–1924). Também obteve o primeiro lugar na arma da Artilharia, na Escola Militar de Realengo (1928) e na Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (1938). Conclui a Escola de Comando Estado-Maior do Exército em 1943 e fez estágio no Army Command and General Staff College, em Fort Leavenworth, Kansas, Estados Unidos (1945). Em 1932 lutou contra a Revolução Constitucionalista de São Paulo, também combateu o levante comunista de 1935. Foi chefe do Departamento de Segurança Pública e Secretário-Geral do Governo do Rio Grande do Norte (1931), Secretário Estadual de Fazenda de Obras Públicas da Paraíba (1934-1935), Secretário-Geral do Conselho de Segurança Nacional (1946-1947), Adido Militar junto a Embaixada do Brasil no Uruguai (1947-1950), Adjunto do Estado-Maior das Forças Armadas (1950-1952), Membro do Corpo Permanente da Escola Superior de Guerra (1952-1954), Comandante do 3°Gacosm (1954), Subchefe do Gabinete Militar no Governo Café Filho (1955), e Superintendente-Geral da Refinaria Presidente Bernardes, em Cubatão (1955-1956). Exerceu ainda a chefia da Seção de Informações do Estado-Maior do Exército (1957-1961), do Gabinete do Ministro da Guerra, General Odílio Denis (1961) e do Gabinete Militar do Presidente Ranieri Mazzilli (1961), acumulando o cargo de Representante do Ministério da Guerra no Conselho Nacional do Petróleo. Foi Comandante Militar de Brasília e da 11° Região Militar (1961) e, interinamente, da 5° Região Militar (1962-1963). De 1964-1967, foi Chefe do Gabinete Militar do Presidente Castelo Branco. Foi Promovido a General-de-Exército em 1966, Ministro do Superior Tribunal Militar (1967-1969) e Presidente da Petrobrás (1969-1973). Assumiu a presidência da república de 1974 a 1979. Como presidente realizou a fusão da Guanabara ao Rio de Janeiro, a divisão do Mato Grosso com a criação do Mato Grosso do Sul, reatou as relações diplomáticas com a República Popular da China, reconheceu a independência de Angola, realizou acordos nucleares com a Alemanha Ocidental, deu continuidade às obras de construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, programou o II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), inaugurou as primeiras linhas do metrô de São Paulo e do Rio de Janeiro, incentivou a utilização do álcool como combustível, procurou ampliar a presença brasileira na África e com vizinhos da América Latina. Em junho de 1980 tornou-se presidente da Norquisia-Nordeste e, nessa qualidade, do Conselho de Administração da Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene). Faleceu no Rio de Janeiro, em 12 de setembro de 1996.

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